Fitoterápicos são medicamentos feitos de partes de plantas cujos princípios ativos não foram purificados, como chás, extratos e tinturas. Segundo a Anvisa, alguns fitoterápicos podem auxiliar no tratamento de várias doenças. O uso de fitoterápicos remonta aos tempos ancestrais e seu uso na medicina popular sempre foi bem difundido, porém, hoje em dia, há uma abordagem científica desses medicamentos com estudos clínicos para verificar a eficácia. Muitas plantas medicinais bastante populares não tiveram sua eficácia comprovada e podem até ser tóxicas.
Mais de um terço dos medicamentos conhecidos como químicos ou alopáticos (encontrados nas farmácias), provem originalmente das plantas. A molécula é utilizada tanto na sua forma original, quanto pode ser modificada por um químico, por exemplo, a aspirina tem sua origem na planta salgueiro e contém uma molécula de ácido acetilsalicílico. Um químico alemão transformou quimicamente o ácido salicílico que é um composto do Salgueiro, em ácido acetilsalicílico, a aspirina.
É comum se acreditar que os fitoterápicos, por serem provenientes de plantas, não acarretam riscos à saúde.
No entanto, os fitoterápicos contêm princípios ativos (medicamento) e, assim, podem ter efeitos colaterais em potencial e devem ser usado sob
orientação do nutricionista ou do médico.
Além disso, os medicamentos fitoterápicos devem ser preparados de forma correta,
utilizados em doses e horários definidos e a matéria prima (partes da planta) deve ser bem controlada e ter uma origem segura.
Apenas profissionais da saúde habilitados podem. No caso dos nutricionistas, APENAS aqueles que possuírem o Título de Especialista em Fitoterapia, obtido através de curso de pós-graduação certificado pelo MEC.
Éé a área da Nutrição que investiga os prováveis fatores alimentares e ambientais relacionados a uma grande variedade de distúrbios no organismo do indivíduo e trata-os de forma personalizada, com base na individualidade bioquímica. Entre os principais distúrbios nutricionais destacam-se: obesidade, ansiedade e compulsão alimentar, aumento das taxas de gorduras no sangue, disfunções hormonais, anorexia, bulimia, alterações no sono e no humor, dificuldades de aprendizagem, concentração ou memorização, alterações na libido, diabetes, artrites, câncer, depressão, Alzheimer, Parkinson, entre outros. Pode ser aplicada tanto para tratamento (nutrição clínica) como para manutenção da saúde ou prática de atividade física (esportiva).